Iniciativa já reutilizou mais de 10 mil toneladas de tecidos que seriam descartados
Fotos: Fabiano Veneza.
O Ecomoda, projeto da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), que tem apoio da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro – ASSERJ, apresentou na última semana, um desfile de moda na favela da Rocinha, onde atua com moradores locais. A ação contou com a participação de 13 modelos moradores e evidenciou a importância, o papel e o impacto social do programa na comunidade.
A iniciativa, que está inserida dentro do projeto Comunidade Recicla, capacita gratuitamente moradores de comunidades a confeccionar roupas, bolsas e acessórios a partir do reaproveitamento de tecidos, retalhos, jeans usados, dentre tantos outros objetos que teriam como destino a lata do lixo. O projeto também tem o objetivo de promover a geração de renda local.
Criado no ano de 2012, o Ecomoda conta atualmente com dois polos no Rio de Janeiro, um na Rocinha e outro no Complexo da Maré. Até o ano de 2020, o projeto já havia recolhido mais de 10 mil toneladas de tecidos que seriam jogados no lixo. Este foi o primeiro desfile apresentado desde o início da pandemia.
“Já passamos por mais de 30 locais com o projeto, que nasceu na Mangueira. O Ecomoda surgiu a partir da necessidade de se pensar em projetos de capacitação na comunidade a partir dos resíduos. É um papel que a Seas tem orgulho de desempenhar com a população jovem”, afirma o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.
“Na maioria das vezes, as políticas públicas são pensadas a partir de uma perspectiva hétero e cisgênero, mas o projeto ajuda a mudar essa realidade. É uma iniciativa que dá voz, visibilidade e oportunidades para a população LGBTQIA+. A roupa é a grande ferramenta de construção de identidade dessas pessoas” explica o coordenador do Ecomoda, Amir França
Para Thabata Carvalho, modelo, mulher trans e moradora da Rocinha, a iniciativa foi uma oportunidade de se encontrar no mundo da moda ao mesmo tempo em que se encontrou. “Acho importante a visibilidade que o projeto dá, não somente para o papel ambiental, mas também para todas as pessoas que estão envolvidas. Aqui estamos entre amigos”, comenta.
Fotos: Fabiano Veneza.
O Ecomoda, projeto da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), que tem apoio da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro – ASSERJ, apresentou na última semana, um desfile de moda na favela da Rocinha, onde atua com moradores locais. A ação contou com a participação de 13 modelos moradores e evidenciou a importância, o papel e o impacto social do programa na comunidade.
A iniciativa, que está inserida dentro do projeto Comunidade Recicla, capacita gratuitamente moradores de comunidades a confeccionar roupas, bolsas e acessórios a partir do reaproveitamento de tecidos, retalhos, jeans usados, dentre tantos outros objetos que teriam como destino a lata do lixo. O projeto também tem o objetivo de promover a geração de renda local.
Criado no ano de 2012, o Ecomoda conta atualmente com dois polos no Rio de Janeiro, um na Rocinha e outro no Complexo da Maré. Até o ano de 2020, o projeto já havia recolhido mais de 10 mil toneladas de tecidos que seriam jogados no lixo. Este foi o primeiro desfile apresentado desde o início da pandemia.
“Já passamos por mais de 30 locais com o projeto, que nasceu na Mangueira. O Ecomoda surgiu a partir da necessidade de se pensar em projetos de capacitação na comunidade a partir dos resíduos. É um papel que a Seas tem orgulho de desempenhar com a população jovem”, afirma o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.
“Na maioria das vezes, as políticas públicas são pensadas a partir de uma perspectiva hétero e cisgênero, mas o projeto ajuda a mudar essa realidade. É uma iniciativa que dá voz, visibilidade e oportunidades para a população LGBTQIA+. A roupa é a grande ferramenta de construção de identidade dessas pessoas” explica o coordenador do Ecomoda, Amir França
Para Thabata Carvalho, modelo, mulher trans e moradora da Rocinha, a iniciativa foi uma oportunidade de se encontrar no mundo da moda ao mesmo tempo em que se encontrou. “Acho importante a visibilidade que o projeto dá, não somente para o papel ambiental, mas também para todas as pessoas que estão envolvidas. Aqui estamos entre amigos”, comenta.
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